quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

GUERRA DO PARAGUAI! Inimigos festejam o final da retirada da Laguna








Em seu relatório sobre a retirada de Laguna, de 13 de janeiro de 1865, publicado no órgão oficial do governo, o Paraguai contabilizou a marcha da coluna brasileira como vitória da falange Paraguaia do Norte e felicitou seus soldados como verdadeiros heróis:

El ejercito que venia a apoderarse de nuestras poblaciones, esclavizar nuestras famílias, y trazer su linea divisoria, despedazando nuestro pais, há sucumbido a la aparicion de la falange Paraguaia del Norte. Ella puede decir, como César, llegué, vi, venci.

El desastre de ese Ejército repercutirá com un golpe terrible sobre el ambicioso Emperador, que vê desecha una de sus mas grandes esperanzas, y le llevará una conviccion mas de que sus esclavos jamas conquistaran la tierra de los libres.

Estamos poes de felicitaciones por el importante suceso que acaba de alcanzar el esfuerzo de nuestro brazo: es una venganza terible que debe horrorizar el invasor y echar por tierra su espírito abatido.

Felicitamos ardentemente a la Pátria por la nueva glória, y al Gefe Supremo de la República, cuya prevision y tino guerreiro ha arrancado del enemigo tan valioso laurel.

Felicitamos a la denodada coluna del Norte, castigo y terror del cobarde invasor.

A retirada da Laguna foi oficialmente encerrada em 12 de junho de 1867, no porto Canuto, à margem esquerda do rio Aquidauana.



FONTE: Jornal El Semanário (Assuncion, PY) 13 de julho de 1876.

2 comentários:

  1. Amigo Sérgio: até hoje o glorioso Exército Brasileiro (que herdou o Exército Imperial, de farda azul nessa guerra horrível) não quitou suas contas. Basta lembrar o que relatam historiadores a respeito de Senhorinha Lopes, cujo gado era cedido às tropas para matar-lhe a fome naquele campo fronteiriço próximo ao local onde ocorreu o Massacre de Cambaracê.

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  2. A tropa do comandante Camisão correu, e os que tombaram com o cólera, foram queimados vivos. Situação tão nefasta quanto o massacre da Acosta Añu, onde morreram milhares de mães e meninos paraguaios.

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