Reunidos em 5 de março de 1874, diretores de teatro de Cuiabá, dão conta da cessão do espaço da entidade a um grupo de jovens para apresentação de peças, cujo lucro foi revertido na libertação de escravos em Cuiabá e Corumbá, entre eles, um grupo cuja liberdade homenageou a retomada de Corumbá do jugo paraguaio, comemorada no dia 13 de junho, conforme relatório do comendador Henrique José Vieira, diretor da associação mantenedora do teatro:
"Contando com a vossa indulgência, cedi o teatro a diversos moços filantrópicos que se reuniram para nele representarem aplicando o lucro em favor da liberdade, dando o satisfatório resultado que passo a mencionar:
No dia 18 de abril de 1872 libertaram a uma escrava menor de nome Rita, de propriedade de Francisco Leite de Pinho e Azevedo, pela quantia de Rs. 400$000.
Em 29 de maio do mesmo ano libertaram a menor Joana, de propriedade de dona Maria Ribeiro Taques pela quantia de 200$000.
Em 13 de junho do referido ano, (comemorando o aniversário de Corumbá) libertaram a menor Romana, de propriedade de D. Luiza Mendes Malheiros, pela quantia de 300$000.
Libertaram ao menor João, de propriedade de Manoel Ferreira Coelho, pela quantia de 400$000.
Libertaram a menor Maria, de propriedade de Rosa Inocência de Vasconcelos, pela quantia de 400$000.
Libertaram, finalmente, ao menor Augusto, de propriedade de D. Rita da Ressurreição Nunes Bueno, pela quantia de 200$000".
FONTE: O Liberal, (Cuiabá), 15 de março de 1974.
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