quarta-feira, 13 de abril de 2022

HÁ 99 ANOS! Inaugurada a primeira hidrelétrica de Campo Grande

 






Campo Grande recebe em 13 de abril de 1923 sua primeira hidrelétrica. Trata-se de pequena usina montada no córrego Ceroula a dez quilômetros da sede do município. O ato solene de início de suas atividades contou com a presença de Álvaro de Carvalho e Altino Arantes, por algum tempo responsável pela iluminação da vila.(1)

Poucos dias antes da inauguração, a convite da direção da empresa concessionáriaa reportagem do Jornal do Comércio esteve no canteiro de obras e deu detalhes sobre o relevante investimento:

"Para darmos aos nossos leitores uma boa ideia geral do adiantamento dos importantes serviços que para este fim estão sendo executados pela Companhia Matogrossense de Eletricidade Limitada, aproveitamos a gentileza do convite do ilustrado e competente advogado da companhia, sr. dr.Alindo Lima, para uma visita às grandes obras que estão sendo ultimadas no ribeirão Ceroula.

Assim, às nove horas de quinta-feira última, chegávamos no automóvel da empresa, ao posto em que foram feitos os serviços de barragem, um trabalho sólido e perfeito. Desse posto, percorremos a pé o longo canal que conduz a água da represa à usina, numa extensão aproximada de um quilômetro. Nesse canal fez a empresa construir uma comporta para a descarga da areia acumulada, verdadeira obra de arte, elegante e de custo apreciável. Mais adiante fomos encontrar a caixa d'água que despeja canalizada, de uma altura de 75 metros, a água para a enorme turbina, de força de 400 H.P. Há ainda no trecho compreendido da grande caixa d'água à usina, o plano inclinado mandado construir especialmente para a condução de materiais.

Descemos, por fim ao ribeirão, onde, na sua margem direita, foi construída a usina que está recebendo os últimos retoques. Lá encontramos já assentados todos os aparelhos necessários ao seu funcionamento, como sejam: gerador, turbinas, reguladores automáticos, transformadores monofásicos com capacidade de 100 klw cada um, para 2.300 a 11.000; um grande quadro para transformadores com interruptores para o gerador, quadros de distribuição com interruptores automáticos, voltímetros e demais aparelhos, para-raios, telefone,etc. Vimos ainda uma grande galeria subterrânea para a descarga da água das turbinas.

A empresa não se descuidou da instalação de seus empregados. Para isso ela fez construir três confortáveis casas, de estilo moderno, para os encarregados dos serviços da futura usina.

Só mesmo através de uma visita como fizemos, poder-se-á avaliar o esforço, a capacidade de trabalho e o dispêndio da nossa Companhia de Eletricidade, que, digamos de passagem, não tem medido sacrifícios para levar avante o vultoso empreendimento. Para isso, é verdade, que a companhia conta verdadeiros abnegados como o dr. Arlindo Lima, que vem desenvolvendo a sua conhecida atividade, providenciando tudo quanto necessário à importante obra, e um grupo de dedicados auxiliares como os senhores Constantino Junqueira, gerente, Feliciano Pinheiro e o eletricista-chefe Virgílio Polo, da Companhia Francana.

Podemos assegurar, pelo que nos foi dado ver, que a nossa cidade terá um serviço de luz e força perfeitas, capaz de atender as suas maiores necessidades".(2)

Era prefeito de Campo Grande, o advogado Arlindo de Andrade Gomes. Dados de 1922, estimavam uma população de 8.200 pessoas na sede do município, que contava com 950 casas, sendo mais de 100 casas comerciais, 4 farmácias, 58 automóveis e 325 veículos diversos.(3)

Veja o vídeo com as ruínas da hidrelétrica do Ceroula, produzido em 2011, por grupo de cinegrafistas de Campo Grande.


          


FONTE: (1)Virgílio Correa Filho, Mato GrossoCoeditora Brasílica, Rio, 1939, página 155. (2) Jornal do Comércio, 21 de fevereiro de 1923. (3) Arlindo de Andrade Gomes, O município de Campo Grande, IHGMS, 2004, página 80.

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domingo, 10 de abril de 2022

SANGUE NO PANTANAL! Escravos matam fazendeiro e capataz e são condenados à morte

 





Revoltados com o dono e seu capataz, escravos matam os dois, em 16 de fevereiro de 1877, saqueiam a fazenda e fogem. A notícia teve repercussão nacional:

"A 16 do corrente foram assassinados no porto do Chané, a algums léguas desta vila, o fazendeiro Firmiano Firmino Ferreira Cândido e um seu empregado (supomos que administrado) por nome João Pedro.

Segundo vemos de uma carta particular, escrita desse ponto por um genro do primeiro a um dos habitantes desta vila, os homicídios foram perpetrados por escravos do próprio Firmiano, os quais, depois de o assassinarem  e ao referido João Pedro, saquearam da fazenda o que puderam, tendo antes exigido as chaves das canastras existentes em casa, e retiraram-se, montados e bem armados, em número de vinte, inclusive alguns crioulinhos e dois ou três camaradas.

O assassinos, para dificultarem a ação da justiça, levaram consigo todo o armamento e animais que havia na fazenda e inutilizaram a machado três canoas, em que só os podia perseguir.

Logo que se teve aqui notícia de tão tristes acontecimentos, o Sr. Dr. juiz municipal, com alguma força seguiu para o teatro deles, a fim de tomar as devidas providências"¹.

Presos, dois escravos foram condenados à morte, e tiveram a pena capital comutada em galés perpétuas, por decreto do imperador D. Pedro II, de 15 de abril de 1881, nos termos da seguinte comunicação, do governo da província:

"Ao dr. juiz de direito da comarca de Santa Cruz de Corumbá. - Transmito a v. s. para a devida execução, cópia do decreto de 15 de abril último, pelo qual sua majestade o imperador houve por bem comutar em galés perpétuas a pena de morte a que foram condenados por esse juízo, em 29 de março de 1879, os réus escravos José e Benedito por crime de homicídio, mencionados na relação também junta por cópia".² 


FONTE: ¹Gazeta de Notícias (RJ), 1º de março 1878, ²A Província de Matto-Grosso (Cuiabá), 17-07-1881.

FOTO: Fac-simile do jornal Gazeta de Notícias.



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sábado, 9 de abril de 2022

Matheus Coutinho Xavier: morte que abalou o crime organizado







A execução do acadêmico de Direito, Matheus Coutinho Xavier, de 19 anos, em 9 de abril de 2019, foi um crime que chocou a sociedade de Mato Grosso do Sul e ocasionou a operação Omertà, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O jovem foi morto quando manobrava o veículo do pai na garagem de casa, no jardim Bela Vista, em Campo Grande. Matheus foi assassinado com tiros de fuzil AK-47.

O alvo do assassinato era o pai dele, o capitão da reserva da PM, Paulo Roberto Xavier e, em menos de dois anos, a força tarefa de investigação, havia formulado a denúncia contra os suspeitos, acusando  Jamil Name e seu filho Jamil Name Filho, como mandantes e os ex-guardas municipais José Moreira Freires, o Zezinho e Juanil Miranda Lima. Foram indiciados como integrantes da quadrilha, o policial civil aposentado Valdenilson Daniel Olmedo, apontado como um dos gerentes do grupo, o ex-guarda civil Mercelo Rios e de Eurico dos Santos Mota, hacker contratado para monitorar o capitão Xavier.

Antes mesmo da formalização da denúncia, a 26 de novembro, o juiz da 2a. Vara Criminal de Campo Grande, já havia decretado a prisão preventiva dos sete por esse homicídio.

A investigação evoluiu para a descoberta de uma milícia, ligada ao jogo-do-bicho e ao crime de pistolagem, supostamente envolvida na execução de mais dois homicídios em Campo Grande.

Jamil e Jamil Filho foram mandados para o presídio federal de Mossoró,  no Rio Grande do Norte. Antes de ser julgado, Jamil Name morreu por complicações da Covid-19, em 27 de junho de 2021, num hospital em Mossoró.


FONTE: G1/MS, 17/12/2019


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quinta-feira, 7 de abril de 2022

HÁ 303 ANOS! Fundação de Cuiabá

 



Monumento a Pascoal Moreira Cabral em Cuiabá

É oficialmente fundada em 8 de abril de 1719, a cidade de Cuiabá, atual capital do estado de Mato GrossoTermo firmado nessa data pelo bandeirante paulista, Pascoal Moreira Cabral e seus comandados dá notícia do descobrimento de ouro no Coxipó e do surgimento do arraial:

Aos oito dias do mês de abril de mil setecentos e dezenove anos, neste arraial de Cuiabá, fez junta o capitão-mor Pascoal Moreira Cabral com seus companheiros e lhes requereu a eles este termo de certidão para a notícia do descobrimento novo que achamos no rio Coxipó, invocação de Nossa Senhora da Penha de França, depois que foi o nosso enviado, o capitão Antônio Antunes, com as amostras que levou do ouro ao Senhor General com a petição do dito capitão-mor, fez a primeira entrada onde assistiu um dia e achou pinta de um vintém, de dois e de quatro vinténs e meia pataca, e a mesma pinta fez na segunda entrada, em que assistiu sete dias, e todos os seus companheiros, às suas custas, com grandes perdas e riscos, em serviço de sua Real Majestade e como de feito tem perdido oito homens, fora negros, e para que todo o tempo vá isto a notícia de Sua Real Majestade e seus governos para não perderem seus direitos e por assim ser verdade nós assinamos neste termo, o qual eu passei e fielmente a fé do meu ofício como escrivão deste arraial. Pascoal Moreira Cabral, Simão Rodrigues Moreira, Manoel dos Santos Coimbra, Manoel Garcia Velho, Baltazar Ribeiro Navarro, Manoel Pedroso Louzano, João de Anhaia de Lemos, Francisco de Siqueira, Ascenso Fernandes, Diogo Domingos, Manoel Ferreira, Antonio Ribeiro, Alberto Velho Moreira, João Moreira, Manoel Ferreira de Mendonça, Antonio Garcia Velho, Pedro de Góes, José Fernandes, Antonio Moreira, Ignácio Pedroso, Manoel Rodrigues Moreira, José da Silva Paes.

 
No mesmo dia, mês e ano atrás nomeados, elegeu o povo em voz alta o capitão-mór Pascoal Moreira Cabral por seu guarda-mór regente até a ordem do Senhor General para poder guardar todos os ribeiros de ouro, socavar, examinar, fazer composições com os mineiros e botar bandeiras, tanto aurinas como aos inimigos bárbaros, e visto elegerem ao dito lhe acatarão o respeito que poderá tirar autos contra aqueles que forem régulos, como é amotinador e aleves, que expulsará e perderá todos os seus direitos e mandará pagar dívidas e que nenhum se recolherá até que venha o nosso enviado, o capitão Antônio Antunes, o que todos levamos a bem hoje, 8 de abril de 1719 anos, e eu Manoel dos Santos Coimbra, escrivão do arraial, que o escrevi. – Pascoal Moreira Cabral.


A bandeira de Pascoal Moreira Cabral fez o trajeto Porto Feliz, Tietê. (São Paulo), Paraná, Pardo, Anhanduí, Aquidauana, Paraguai e Cuiabá. Este caminho seria trocado mais tarde pela passagem por Camapuã.



FONTE: Virgílio Correa Filho, Mato Grosso, Coeditora Brasílica, Rio, 1922, página 43.

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terça-feira, 5 de abril de 2022

HISTORIA! Morte do ex-deputado Waldomiro Gonçalves






O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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Nascido em Cassilândia, então município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935, faleceu em Campo Grande, em 5 de abril de 2016, vítima de um câncer, Valdomiro Alves Gonçalves. Formado em Direito, foi promotor e procurador de justiça. Na política, elegeu-se deputado estadual em 1967, reelegendo-se em 1970, legislatura em que foi presidente da Assembleia Legislativa em Cuiabá. Em 1974 elegeu-se deputado federal, tendo papel de destaque no processo de criação de Mato Grosso do Sul, tratando especialmente da consolidação dos limites territoriais com o Estado de Goiás.

Com a divisão, elegeu-se deputado em Mato Grosso do Sul, exercendo na primeira legislatura a liderança da Arena e do governo Harry Amorim. Foi presidente da assembleia em 1981 e 1982, sucedendo ao deputado Londres Machado. Em 1982, foi derrotado em candidatura ao Senado, pelo PDS. Em 1991 retorna à Assembleia Legislativa, onde exerceu mandatos até 1999.

Em nota, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, registrou a perca do ex-parlamentar:


É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável.


FONTE: Fernanda Kintschner e Adriano e Adriano Furtado, Portal da Assembleia Legislativa de MS, Campo Grande, 5 de abril de 2016.

FOTO: Arquivo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Fernanda Kintschner e Adriano Furtado

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
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Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999. - See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf

segunda-feira, 4 de abril de 2022

HÁ 110 ANOS| Criada a paróquia de Campo Grande




Igreja de Santo Antonio de Campo Grande, em 1922.


D. Cyrilo de Paula Freitas, bispo de Corumbá, ascende à paróquia em 4 de abril de 1912, a capela de Santo Antônio de Campo Grande, com os limites dilatados a Camapuã e Bataguassu. O primeiro pároco foi o padre diocesano, José Joaquim de Miranda, que por sua “afeição aos assuntos da política local é destituído do cargo, ao qual não abdica. Apenas deixa a paróquia quando, em 16 de julho 1916, é assassinado por um grupo de pistoleiros em sua própria casa".
O primeiro pároco, José Joaquim de Miranda foi substituído na direção da paróquia pelo padre Mariano João Alves.


FONTE: Cleonice Gardin, Campo Grande, entre o sagrado e o profano, Editora da UFMS, Campo Grande, 1999, página 107.


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sábado, 2 de abril de 2022

HISTORIA! Aniversário de Dom Aquino




Filho de Antônio Tomás de Aquino Correia e Maria de Aleluia Guadie Ley (1847-1890), nasce em Cuiabá, em 2 de abril de 1885, Francisco de Aquino Correia. Iniciou os estudos no Colégio São Sebastião e fez o curso no Seminário da Conceição. Depois, passou a freqüentar o Liceu Salesiano de São Gonçalo, onde recebeu o grau de bacharel em Humanidades. Em 1902, ingressou no Noviciado dos Salesianos de Dom Bosco em Cuiabá, emitindo os votos religiosos na Congregação Salesiana em 1903. Em 1904, seguiu para Roma onde cursou filosofia e em seguida matriculou-se, simultaneamente, na Pontifícia Universidade Gregoriana e na Academia São Tomás de Aquino,  doutorando-se em Teologia, em 1908. Em 17 de janeiro de 1909, já tendo recebido todas as Ordens Menores e Maiores, foi ordenado presbítero.
De volta ao Brasil, foi nomeado diretor do Liceu Salesiano de Cuiabá, cargo que desempenhou até 1914, quando foi designado, pelo Papa Pio X, como bispo-titular de Prussias e bispo-auxiliar da Arquidiocese de Cuiabá, cargo em que foi investido em 1 de janeiro de 1915, aos 29 anos, sendo, então, o mais jovem bispo do mundo.
Em 1919 o Papa Bento XV conferiu-lhe os títulos de Assistente do Sólio Pontifício e Conde Palatino. Em 1921, com o falecimento do Arcebispo Dom Carlos Luís de Amour, foi elevado ao Arcebispado de Cuiabá, recebendo o Pálio Arquiepiscopal das mãos de Dom Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo de São Paulo.

Em 1917, foi indicado pelo governo de Venceslau Brás como elemento conciliador e eleito governador de Mato Grosso para o período de 1918-1922, com 32 anos. Amparou a cultura regional, tomando a iniciativa de fundar a Academia Mato-grossense de Letras onde, depois, como titular, seria aclamado por unanimidade Presidente de Honra. Criou também o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, do qual foi eleito Presidente Perpétuo.
Foi de sua iniciativa, por meio da resolução n.º 799 de 14 de agosto de 1918, a criação do atual Brasão de Mato Grosso.

Foi o quarto ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 9 de dezembro de 1926, na sucessão de Lauro Müller e recebido pelo acadêmico Ataulfo de Paiva em 30 de novembro de 1927. Foi o primeiro matogrossense a ocupar vaga na ABL.

Faleceu a 22 de março de 1956, em São Paulo.m São Paulo.


FONTE: Wikipédia


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sexta-feira, 1 de abril de 2022

GUERRA DO PARAGUAI! Combatentes de Laguna deixam o Rio com destino a Mato Grosso






O coronel Manuel Pedro Drago, nomeado presidente da província de Mato Grosso e seus auxiliares e a comissão de engenheiros da força expedicionária destinada a combater os invasores do Paraguai no Sul de Mato Grosso, deixam o Rio em 1º de abril de 1865. Taunay (foto), que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna, como principal escrivão da expedição, inicia seu diário da guerra:

A 1º de abril de 1865 e às 2 horas da tarde, saiu da Côrte, no vapor Santa Maria a comissão de engenheiros, bem como o presidente nomeado para a província de Mato Grosso, seus ajudantes de ordens e mais comitiva. Por ocasião da partida do Rio de Janeiro, compunha-se a comissão dos seguintes oficiais:

Tenente-coronel graduado do corpo do estado-maior de primeira classe, José de Miranda da Silva Reis, chefe.

Capitão do estado-maior de primeira classe, Antonio Florêncio Pereira do Lago, ajudante.

Primeiros-tenentes de engenheiros, José Eduardo Barbosa e Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, idem.

Tenente do estado-maior de primeira classe, capitão Augusto dos Santos Rôxo, idem.

Segundo-tenente de engenheiros, João da Rocha Fragoso, idem.

Segundo-tenente de artilharia, Alfredo d'Escragnolle Taunay, idem.

Levava seis caixões de instrumentos para trabalhos de campanha, e grande material de pás, picaretas e alviões.


FONTE: Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, São Paulo, 1928, página 7.

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