A execução do acadêmico de Direito, Matheus Coutinho Xavier, de 19 anos, em 9 de abril de 2019, foi um crime que chocou a sociedade de Mato Grosso do Sul e ocasionou a operação Omertà, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O jovem foi morto quando manobrava o veículo do pai na garagem de casa, no jardim Bela Vista, em Campo Grande. Matheus foi assassinado com tiros de fuzil AK-47.
O alvo do assassinato era o pai dele, o capitão da reserva da PM, Paulo Roberto Xavier e, em menos de dois anos, a força tarefa de investigação, havia formulado a denúncia contra os suspeitos, acusando Jamil Name e seu filho Jamil Name Filho, como mandantes e os ex-guardas municipais José Moreira Freires, o Zezinho e Juanil Miranda Lima. Foram indiciados como integrantes da quadrilha, o policial civil aposentado Valdenilson Daniel Olmedo, apontado como um dos gerentes do grupo, o ex-guarda civil Mercelo Rios e de Eurico dos Santos Mota, hacker contratado para monitorar o capitão Xavier.
Antes mesmo da formalização da denúncia, a 26 de novembro, o juiz da 2a. Vara Criminal de Campo Grande, já havia decretado a prisão preventiva dos sete por esse homicídio.
A investigação evoluiu para a descoberta de uma milícia, ligada ao jogo-do-bicho e ao crime de pistolagem, supostamente envolvida na execução de mais dois homicídios em Campo Grande.
Jamil e Jamil Filho foram mandados para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Antes de ser julgado, Jamil Name morreu por complicações da Covid-19, em 27 de junho de 2021, num hospital em Mossoró.
FONTE: G1/MS, 17/12/2019
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